ESCOLHIDOS E PREDESTINADOS À PLENA FILIAÇÃO – A OBRA DO PAI

Precisamos ressaltar a grandiosidade de termos sido escolhidos antes da fundação do mundo e também sermos predestinados à plena filiação, ou seja, a nos tornarmos filhos maduros (Ef 1:4-5; 4:13). Damos graças a Deus por Seu dispensar em amor. Como filhos de Deus, reconhecemos que o nosso relacionamento com Ele é como entre um pai e um filho. Por isso podemos, do mais profundo de nosso ser, clamar: “Aba, Pai!” (Gl 4:6; Rm 8:15). “Aba”, no original aramaico, significa papai, ou seja, indica uma relação íntima entre pai e filho.
Deus, nosso Pai, deseja trabalhar Sua vida em nós, Seus filhos escolhidos, até nos tornarmos Seus herdeiros, isto é, alcançarmos a plena filiação. Mas qual a causa dessa filiação ainda não ser vista em nossas vidas? A questão central é que ainda temos o problema da natureza do pecado em nós que precisa ser solucionado (Hb 12:1). Também temos os aspectos relacionados à nossa vida da alma, ao nosso ego, que é independente da vida divina, pois cogita das coisas dos homens, e não dos interesses de Deus (Mt 16:21-23).
Deus deseja que nós cheguemos à maturidade. A salvação foi apenas o primeiro passo para realizar-se em nós o plano de Sua escolha. Então, por meio do viver da igreja, que inclui desde o convívio familiar, o testemunho diante da sociedade, o relacionamento com todos os filhos de Deus e a batalha espiritual, Ele deseja nos levar à plena filiação: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:28-29).
Louvado seja o nosso Senhor, pois essa é a determinação de Deus dentro do Seu plano eterno, na Sua economia neotestamentária!