3. CONSAGRAÇÃO: a vida cristã é uma vida de consagração. Ser consagrado ao Senhor significa que somos totalmente entregues ao Senhor, não para fazermos algo para Ele ou nos tornarmos algo, mas nos tornarmos disponíveis a Ele como um sacrifício vivo, de modo que Ele possa operar sobre nós e em nós segundo o Seu bom prazer. Consagramo-nos ao Senhor porque nós O amamos e nos deleitamos em pertencer a Ele. Também reconhecemos que já pertencemos a Ele porque Ele nos comprou com o Seu sangue precioso. Nós, na igreja, não estamos vivendo para nós mesmos, mas para Deus e para o cumprimento do Seu propósito eterno
4. AMAR AO SENHOR: em nossa vida cristã, enfatizamos amar ao Senhor. Acima de tudo o mais, Deus deseja que O amemos. Testificamos que o nosso Senhor Jesus Cristo é Aquele que é totalmente amável, que Ele ganhou o nosso coração e que nós O amamos, não com o nosso próprio amor, mas com o mesmo amor com que Ele primeiro nos amou.
5. PALAVRA DE DEUS: a Bíblia ocupa um lugar muito importante em nossa vida cristã. Todos na igreja são encorajados a ler a Palavra de uma maneira regular, até mesmo a lê-la inteira uma vez por ano. Lemos, estudamos e tomamos a Palavra como alimento espiritual pela oração. Todos os ensinamentos, inspirações e orientações que reivindicam o Espírito Santo como sua fonte devem ser conferidos com a revelação de Deus em Sua Palavra. Embora a Bíblia revele a mente de Deus a respeito de tantos assuntos, para nós a Bíblia não é meramente um livro de doutrina; pelo contrário, é principalmente um livro de vida. Achegamo-nos à Palavra não meramente para conhecimento, mas, por meio de uma leitura compenetrada da Escritura, contatar o Senhor Jesus, que é, Ele próprio, a Palavra viva.
6. ORAÇÃO: a vida cristã é também uma vida de oração. Na oração desfrutamos uma comunhão pessoal, doce e íntima com o Senhor. Pela oração declaramos a nossa dependência de Deus, a nossa submissão a Ele e o nosso desejo de cooperar com Ele no cumprimento do Seu propósito. Encorajamos todos os membros a terem um tempo de oração pessoal diariamente.
7. EXPERIÊNCIA DE CRISTO: vimos na revelação de Deus na Bíblia que a vida cristã é na verdade o próprio Cristo vivendo em nós. Por esta razão, damos grande ênfase na experiência de Cristo. De acordo com as Epístolas do Novo Testamento, Cristo é revelado em nós, está sendo formado em nós, está fazendo Sua morada em nós, está sendo magnificado em nós e está Se tornando tudo em todos para nós. Em vez de imitar Cristo de acordo com um padrão externo, buscamos viver Cristo e viver por Cristo permitindo que Ele ocupe todo o nosso ser e Se expresse por meio do nosso viver diário.
8. VIDA CRUCIFICADA: como cristãos genuínos, devemos viver uma vida crucificada. Não nos envergonhamos da cruz de Cristo, e não recuamos de seguir o Senhor ao longo do caminho estreito da cruz. Se quisermos verdadeiramente experimentar Cristo e viver por Ele, precisamos experimentar diariamente a obra subjetiva da cruz em nossa vida. Vimos algo horrível da carne caída do homem aos olhos de Deus, e concordamos com o julgamento de Deus sobre ela. Além disso, vimos que tanto o ego como o homem natural opõem-se a Deus. Portanto, damos boas-vindas ao operar interior da cruz de Cristo, de modo que experimentemos Cristo e vivamos por Ele nas riquezas da Sua vida de ressurreição.
9. SUPRIMENTO: se quisermos viver uma vida cristã normal, precisamos ser supridos diariamente com comida e bebida espirituais. Por esta razão, enfatizamos o participar de Cristo como nossa comida e bebida espirituais. No Espírito e pela Palavra, nós O desfrutamos como nosso suprimento de vida. Como Ele mesmo disse: “Quem de Mim se alimenta, por Mim viverá”(João 6:57). O Senhor é o pão vivo, o pão da vida, e o pão de Deus que desceu do céu para dar vida ao mundo (João 6:33, 35, 51), e somos supridos por Ele dia a dia.
10. CRESCIMENTO EM VIDA: enfatizamos o fato de que na vida cristã devemos crescer normalmente em vida. Não estamos contentes em permanecer como crianças espirituais. A vida divina, como a vida humana, deve ter um desenvolvimento normal que conduz à maturidade. Por isso, como aqueles que buscam o Senhor, perseguimos o crescimento em vida. Desejamos ser maduros para expressar o Senhor, representá-Lo com a Sua autoridade e nos engajar na guerra espiritual para derrotar o Seu inimigo.
11. VIVER HUMANO: como cristãos, também vivemos uma vida humana normal, livre de extremos e equilibrada em todos os sentidos. Desejamos que todo o nosso ser espírito, alma e corpo seja preservado para a glória de Deus. Buscamos expressar a humanidade de Jesus em todas as nossas relações e dar um testemunho digno Dele em todo nosso andar da vida humana: em casa, na escola, com os vizinhos e em nosso trabalho. Para nós, a vida cristã não pode ser separada da nossa vida humana diária. Descobrimos que, quanto mais crescemos em Cristo, mais realmente humanos nos tornamos e mais desfrutamos, de uma maneira prática, a humanidade elevada, transformada de Jesus.
12. ESPÍRITO: a vida cristã é uma vida de andar segundo o Espírito. Andar no Espírito é ter o nosso viver e o nosso ser segundo o Espírito. Por isso, precisamos pôr a nossa mente no Espírito e levar à morte as práticas do corpo (Rm 8:6, 13). Quando andamos segundo o Espírito, todos os justos requisitos de Deus são cumpridos em nós espontaneamente. É somente vivendo no Espírito e andando segundo o Espírito que as coisas divinas, reveladas nas Escrituras, se tornam reais a nós. Conseqüentemente, para sermos cristãos normais, precisamos conhecer o Espírito, viver no Espírito e andar segundo o Espírito.
13. TRANSFORMAÇÃO: muitos cristãos conhecem a regeneração do espírito e a transfiguração do corpo, mas negligenciam a questão crucial da transformação da alma. Entretanto, a Bíblia diz: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12:2). Por isso reconhecemos a necessidade de sermos disposicionalmente transformados em nossa alma pelo operar interior do Espírito da vida. Ao sermos transformados, uma mudança interior ocorre em nosso próprio ser. Quando nossa alma é permeada com o elemento de Deus, ela é purificada e santificada, podendo assim cumprir a sua função criada por Deus, de expressar o Senhor que habita em nosso espírito regenerado. Esta transformação da alma está intimamente relacionada com a nossa prontidão em nos encontrarmos com o Senhor na Sua vinda. Aqueles que quiserem permanecer em Sua presença santa e gloriosa, devem não apenas ser santificados posicionalmente, mas ser transformados disposicionalmente. Esta transformação requer, no aspecto negativo, a operação da cruz e, no aspecto positivo, o trabalhar do Espírito da vida.
14. TRANSFIGURAÇÃO: por fim, no auge da experiência cristã em vida, o nosso corpo será transfigurado e feito como o corpo glorioso do Senhor (Fp 3:21). Na Bíblia, isto é chamado de a redenção do corpo, a plena filiação. Portanto, a vida cristã começa com a regeneração, passa pela transformação e se consuma com a transfiguração do corpo.
Mensagem 01
O PRIMEIRO MINISTÉRIO
Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:13-19
I. A soberania do Senhor ao enviar João para a ilha de Patmos
1. Nos últimos seis meses o Senhor nos guardou em paz e alegria para que tenhamos mais alegria no Espírito e pudéssemos ser mais fortalecidos no espírito.
2. O Senhor tem progredido nas diversas regiões no crescimento de vida e no número dos irmãos. Esse é o resultado do trabalhar do Espírito e da Vida.
3. Para adentrarmos mais a fundo nesses dois itens, precisamos do ministério de João. Em sua maturidade, depois de passar vinte anos de reclusão na ilha de Patmos, ele aprendeu a viver no espírito.
4. Naquela época, as igrejas estavam num estado de degradação. O Templo em Jerusalém foi destruído pelo General Tito, e a igreja também foram afetados por aquela destruição.
5. Os líderes da igreja naquele período foram presos e muitos foram mortos. Pelo registro bíblico, pudemos conhecer o martírio de Paulo e Pedro.
6. João esteve sempre junto a Pedro. Ele foi preso, levado a julgamento e condenado a uma prisão na ilha de Patmos. Pelas leis do império Romano, ele não poderia ser morto, afinal, João era apenas um cúmplice de Pedro, como aquele que tinha a liderança.
II. João foi usado pelo Espírito para trazer as Palavras do Senhor
1. Em Patmos, João pôde aprender a exercitar seu espírito. Por isso, o Espírito trouxe a tona as Palavras que o Senhor Jesus havia proferido em Seu ministério terreno.
2. O Espírito lembrou João das Palavras que não haviam sido registradas por Mateus, Marcos e Lucas que, foram usados pelo Espírito para escrever algo acerca do ministério do Senhor.
3. Em João 19, por exemplo, João faz menção da crucificação do Senhor e revela algo que não fora anunciado pelos outros evangelistas. João escreveu sobre a água que fluiu do Senhor enquanto Ele estava sendo crucificado.
4. Por ser parente do sumo sacerdote da época da crucificação, João pôde presenciar a crucificação do Senhor de perto. Por causa da proximidade de João da cruz, Ele pôde ouvir as Palavras que o Senhor sussurrava.
III. O ministério conclusivo de João foi dado aos servos do Senhor
1. Por presenciar os fatos da crucificação, João pôde escrever em seu evangelho, que para nascer de novo é preciso nascer da água e do espírito. Os outros evangelistas não puderam escrever isso, porque não viram. O testemunho de João é fiel e verdadeiro.
2. João também registrou o diálogo entre o Senhor e Pedro após o Senhor ter ressuscitado. Enquanto acompanhava o diálogo dos dois, João logo foi inserido no assunto quando Pedro disse: E quanto a este? E o Senhor respondeu-lhe: Se eu quero que ele permaneça até que eu volte, que te importa quanto a ti segue-me.
3. O que o Senhor se referia ao proferir tais palavras, era que o ministério de João permaneceria até Sua volta. Isso significa que o ministério de João, que é o do Espírito e da Vida será a parte conclusiva do ministério do Novo Testamento.
4. Esse último ministério o Senhor deu aos Seus servos. No entanto, a revelação do Senhor foi dada primeira ao Servo João. Esses servos que João se refere somos nós.
IV. O primeiro ministério, o de Lúcifer, deve ser um espelho para nós
1. Se o ministério de João é o ministério conclusivo, qual foi o primeiro ministério? Para desvendar isso é importante nos reportarmos ao princípio, Gênesis.
2. No princípio criou Deus os céus e a terra de maneira muito bela. Depois disso, Deus incumbiu um arcanjo (Lúcifer, do hebraico: Estrela da manhã) para administrar primeira criação de Deus.
3. A incumbência de governar os céus e a terra foi dada a um ser perfeito criado por Deus. No entanto, seu coração se elevou, ele orgulhou-se, além do mais, nele se achou ganância, por querer ser semelhante a Deus.
4. Quando foi criado Deus o equipou de muita habilidade. Por causa disso ele se orgulhou. Isso deve ser espelho para nós. Lúcifer era o querubim da guarda, mas ele não ficou satisfeito, pois queria subir de posição segundo o seu ideal.
5. Podemos dizer que esses traços de Lúcifer, são os mesmos daqueles que vivem na vida da alma. Nunca estão satisfeitos com seu estado. Podemos ver no livro de Jó, que pessoas que vivem na alma são muito orgulhosas.
V. Tratar com a vida da alma para repreender o orgulho
1. Para retratar o que é a vida da alma, no livro de Jó temos a figura de dois animais que a representam. A principal característica de uma pessoa anímica é o orgulho.
2. O orgulho é algo inerente a vida da alma. Enquanto vivermos teremos o orgulho em nossa alma. Enquanto a alimentamos, o orgulho cresce. O orgulho não pode ser retirado, mas se negarmos a vida da alma nós o suprimimos.
3. Na experiência, podemos notar que o orgulho aparece vagarosamente. Portanto, toda vez que ele for exposto devemos tratar com nossa vida da alma por meio de negá-la.
VI. Ser iluminado e desempenhar o ministério com humildade
1. Para que sejamos ajudados a lidar com a vida da alma precisamos da luz que nos expõe. A luz da lua e a luz principalmente do Sol. Quando a luz nos alcança, o orgulho se transforma em humildade (Filipenses 2:1-11).
2. Quando recebermos um ministério, devemos desempenhá-lo com o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus: Humildade.
ENCARGO
O Senhor entrega a incumbência de cuidar de algo Dele para aqueles que Ele tem confiança. Assim aconteceu com o primeiro ministério, que foi desempenhado pelo arcanjo Lúcifer. Deus o criou de maneira perfeita e o conferiu de habilidades para desempenhar seu ministério. À medida que ele desenvolvia seu ministério, o mesmo se multiplicou e isso se tornou razão para orgulhar-se. Por conta disso, Deus não o tolerou e o lançou por terra.
Hoje estamos no vivemos na era final, e de acordo com a revelação da Palavra, o ministério vigente é o ministério conclusivo de João, que se baseia no Espírito e da Vida. Esse ministério O Senhor entregou aos seus servos para que o desempenhem pelo Espírito e a Vida com humildade.
O que aconteceu no primeiro ministério deve servir de espelho para nós. A causa do fracasso deste ministério foi o orgulho, que infelizmente está em nós. O orgulho é algo inerente a vida da alma, e enquanto vivermos conviveremos com essa verdade inconveniente. A solução para nós não cairmos no mesmo erro de Lúcifer, é negar a vida da alma e perceber que de Deus somos apenas servos.
Se não permitirmos ser iluminados teremos dificuldades em lidar com nossa vida da alma e o resultado será queda. Mas se formos iluminados pela luz do Senhor, perceberemos quão terrível é nossa vida da alma e daremos a ela o que ela merece: ser negada.
Não nos esqueçamos, de Deus somos apenas servos. Lembrar nos ajudará a desempenhar o ministério do Espírito e da Vida até a volta do Senhor.
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Mensagem 02
O MINISTÉRIO DE ADÃO
Gênesis 2:15
I - A causa do fracasso do primeiro ministério – O orgulho
1. Nós podemos ver que desde a criação Deus tem incumbido homens para cumprir o que Ele determinou. O que Deus encarrega ao homem é ministério.
2. A criação pré-adâmica foi entregue para o arcanjo Lúcifer para que ele a governasse. Ele era extremamente capaz, inteligente e formoso. Todavia, começou a se exaltar.
3. Exatamente por causa de sua capacidade Deus o pôde usar por um tempo. Em Ezequiel 28 diz que Ele se cobria de diversas pedras preciosas, que na verdade representam suas habilidades.
4. Lúcifer podia fazer muitas coisas porque Deus lhe tinha dado capacidade. No entanto, com o passar do tempo ele começou a achar que toda aquela habilidade provinha dele mesmo. O resultado foi que ele se orgulhou.
5. A propósito, quando o orgulho surge em nossa experiência, devemos reprimi-lo, do contrário crescerá cada vez mais e mais. O orgulho é algo inerente a nosso ser natural.
II - O orgulho nos leva a danificar a criação de Deus e nos torna seus inimigos
1. Se não restringirmos o orgulho surgirá rapidamente. A história de Lúcifer foi assim. Ele achava que sua capacidade era do seu próprio ser. Quando alguém tem capacidade, a medida do tempo essa pessoa vai galgando degraus.
2. Lúcifer entre os arcanjos era o principal, porém ele não se contentou com isso. Deus num dado momento não pôde tolerá-lo e o lançou por terra. Em sua queda, Lúcifer arrastou consigo a terça parte dos anjos. Esses anjos são mencionados na Bíblia como os principados e potestades deste mundo tenebroso.
3. Além disso, os seres pré-adâmicos que viviam na terra, quando tiveram contato com o arcanjo orgulhoso se contaminaram com o vírus da rebelião do arcanjo.
4. Com isso, a primeira criação foi afetada e danificada pela ação orgulhosa de Lúcifer. Deus então julgou a terra com água e pôs fim a influencia do arcanjo caído, que havia se tornado inimigo de Deus, Satanás.
III - O propósito de Deus em Sua criação e as expectativas em relação ao homem
1. Para que a terra fosse restaurada, Deus teve de novamente criar todas as coisas. O primeiro dia Deus logo providenciou a luz. Essa luz ainda não era uma luz vinda do sol e da luz. É uma luz que apenas mantém a vida, todavia, não a faz frutificar. Deus é luz e não há nele treva nenhuma.
2. Para frutificar é preciso um tipo de luz mais intensa. Essa luz a que referimos é a luz da lua e principalmente do sol que veio a tona somente no quarto dia.
3. No segundo dia houve uma separação entre as águas de cima e as debaixo. Tal separação só foi possível por conta do ar. O ar é o firmamento que não vemos, mas que separa as águas de cima das debaixo. A palavra ar, no hebraico é a mesma para Espírito. Portanto, o ar é o Espírito.
4. No terceiro dia da criação temos uma figura do Filho, Jesus Cristo. Nesse dia o Senhor fez surgir à porção seca de terra. Essa porção que emergiu das águas de morte, representa o Senhor Jesus que ao terceiro dia após Sua morte ressuscitou.
1. Para que a porção seca de terra surgisse, uma porção de terra teve de sucumbir, de ser rebaixada.
2. Em Deuteronômio 8 temos a descrição da riqueza da terra de Canaã que representa o Senhor Jesus que é muito rico.
3. No terceiro dia da criação temos a aparição da vida vegetal que necessita das águas de cima para sobreviver.
Relva;
Ervas:
Árvores frutíferas.
5. As plantas do terceiro dia para produzirem seus respectivos frutos necessitariam da luz. Para isso, Deus no quarto dia criou os luzeiros para alumiarem. O sol representa o Senhor, a lua representa a igreja e as estrelas representam os irmãos.
6. É a luz proveniente destes luzeiros que nos dará condições de sermos frutíferos. Se seguirmos o Senhor do primeiro dia até o quarto, ganharemos a luz da vida, que é a luz do quarto dia (João 8).
7. No quinto dia Deus criou os peixes do mar e as aves do céu. Sem dúvida alguma é um tipo de vida mais elevada. No entanto, o propósito de Deus é para a terra. O que os peixes podem fazer é povoar o mar, e as aves o céu. Todavia, Deus está focado em restaurar a terra. Deus quer encher a terra.
8. No sexto dia então, Deus criou os animais domésticos. Mas o que ele poderiam fazer é somente encher a terra. Mas o propósito de Deus não é somente encher a terra, mas sujeitá-la e dominá-la.
IV - O ministério de Adão – Quem não desempenha bem seu ministério perde função
1. Para tanto, Deus criou o homem ainda no sexto dia para que este pudesse cumprir aquilo que Deus tanto queria. Ao criar o homem, Deus o colocou no jardim e lhe deu u ministério: guardar, cultivar o jardim, ser fecundo e multiplicar a vida de Deus.
2. Antes do primeiro homem, Adão, o arcanjo Lúcifer fora o administrador deste jardim. No entanto, este, por conta de seu orgulho fracassou como já outrora vimos.
3. Agora, após criar o homem as expectativas de Deus novamente vieram à tona. Ele o criou para que pudesse guardar o jardim de Deus e cultivá-lo. Afinal de contas, aquele jardim tão rico precisava de cuidados especiais.
4. Deus encarregou o homem de cultivar o jardim, guardá-lo, ser fecundo ali e se multiplicar. No entanto, a história não foi bem assim. Por comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão desobedeceu a Deus e foi expulso do jardim do Éden. Adão perdeu seu ministério. Isso deve ser luz para nós.
5. Que o Senhor nos ilumine e nos ajude a não cairmos no mesmo erro de Adão. Do contrário, perderemos nosso ministério.
RESUMO
A causa da ruína do primeiro ministério foi o fato de Lúcifer achar que suas habilidades e capacidade de cuidar do jardim de Deus provinham dele mesmo. Por insistir neste pensamento, o orgulho brotou em seu coração, que por sua vez foi alimentado. Como resultado ele se rebelou contra Deus. Sua rebelião influenciou a terça parte dos anjos e os seres pré-adâmicos.
Para dar cabo dessa ação de rebeldia conjunta, Deus julgou a terra com água, uma vez que o arcanjo, que havia se tornado adversário de Deus tomou a terra como base de seu ministério opositor ao propósito eterno de Deus.
Deus não ficou parado diante de todos estes fatos, logo ele tratou de recriar todas as coisas para estabelecer novamente a ordem em Sua criação. Dentre os itens que compunha a recriação de Deus, o homem é o cume. Ele foi criado à imagem e semelhança de Deus para cumprir Seu propósito. Depois de criá-lo, Deus lhe encarregou um ministério: guardar e cultivar o jardim, encher a terra com a vida de Deus e sujeitá-la pra Deus.
Todavia, o registro bíblico apresenta uma história diferente daquilo que Deus queria. O homem desobedeceu à ordem de Deus de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, e por isso foi expulso do jardim. Tudo isso é luz para nós que também recebemos um ministério do Senhor.
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Mensagem 03
O MINISTÉRIO DE ABRAÃO
Gênesis 12:1-3
I - Ser iluminados com os ministérios anteriores
1. O Senhor nos tem trazido para desfrutar do último ministério, o do apóstolo João em sua maturidade, pois este permanecerá até a volta do Senhor.
2. Nos ministérios que já vimos o Senhor nos mostrou pontos positivos e negativos. Isso é importante, pois o Senhor nos confiou o ministério do Espírito e da Vida, uma vez que somos seus servos.
3. Para desempenharmos nosso ministério, devemos dar atenção aos ministérios anteriores a fim de que sejamos ajudados com eles. Lúcifer e Adão perderam seus respectivos ministérios por causa do orgulho e da desobediência. Isso deve ser advertência para nós.
4. O ministério de cada época se tornou para nós exemplos para que sejamos iluminados e não percamos nosso ministério.
II - A queda de Lúcifer, seu efeito na terra a ação de Deus em relação a isso.
1. Na experiência de Lúcifer, quando Deus o chamou para servir, Ele o capacitou e a Bíblia nos mostra que Lúcifer foi ornamentado de diversas pedras preciosas. Isso significa que tudo que se relaciona com a natureza de Deus ornamentava sua pessoa.
2. No começo ele era humilde e manso. No entanto, pouco a pouco começou a se engrandecer, caiu no orgulho e iniciou-se sua queda. Por causa disso Deus o julgou.
3. Em sua queda, uma terça parte dos anjos o acompanhou. Alem do mais, os seres pré-adâmicos também sofreram influencia da rebelião do arcanjo Lúcifer, que a essa altura havia se tornado Satanás, inimigo de Deus. No final, todos foram julgados com águas e a terna tornou sem forma e vazia.
4. Para por fim ao caos redundante da queda Satanás, Deus recriou todas as coisas, e acrescentou um elemento que faltava na primeira criação. Deus criou o homem a Sua imagem. Este homem foi criado conforme o segundo da trindade, o Filho. Isso depois de uma conferencia entre o Deus triúno.
III - A incumbência de Adão
1. Depois de criado, este homem recebeu a incumbência de encher a terra com a vida e Deus e sujeitá-la. Em outras palavras, o homem foi criado para tratar com Satanás, uma vez que este tomou a terra como seu campo de atuação.
2. Para que o homem pudesse cumprir o propósito para o qual fora designado, Deus soprou a si mesmo para dentro do homem como o espírito.
3. O homem ao receber o espírito em seu corpo de barro, este ganhou uma alma conforme a imagem e semelhança de Deus. No espírito humano Deus havia uma consciência para ajudá-lo a governar sua alma.
4. Ainda dentro da incumbência do homem, Deus lhe confiou à responsabilidade de guardar e cultivar o jardim. O desempenho do ministério do homem dentro do jardim o qualificaria ou não para expulsar Satanás da terra, a fim de que a terra se torne de nosso Senhor Jesus.
IV - O problema de Adão
1. O problema de Adão no exercício de seu ministério foi sua esposa que se deixou ser seduzida pela serpente. Por saber disso, Satanás foi ao encontro dela e não de Adão para que ela desobedecesse a Deus.
2. A história de Eva nos revela que a vontade da mulher é fraca, enquanto sua emoção é forte.
3. Todavia, o erro de Adão foi que ele preferiu dar ouvidos a voz de sua mulher, à do Senhor. A lição que devemos aprender aqui é que se Deus nos conferiu um ministério devemos ser fiéis a Ele.
4. Após comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão não caiu diretamente no pecado. Mas o conhecimento foi o meio com o qual Satanás injetou no homem a morte que pôs fim ao ministério de Adão.
V - O fracasso de Adão o levou a invocar o nome do Senhor
1. É importante ressaltar que no Éden Adão estava repleto de alegria, satisfação, sustento e paz. Estando fora do Éden Adão perdeu tudo isso. Adão fora do jardim teve filhos. Caim e seus descendentes buscaram fora de Deus todas as coisas.
2. O fracasso de Adão, por outro lado, foi importante para que o homem pudesse restaurar o invocar o nome do Senhor. Essa prática saudável teve início com o nascimento de seu neto, Enos.
VI - O efeito da queda
1. Mesmo após serem julgados, em Genesis 6 podemos ver o efeito da queda por meio dos relacionamentos entre os anjos caídos e as mulheres formosas. Houve também muita violência por causa das mulheres formosas. Todo esse processo envolveu muita confusão e Deus novamente teve de intervir julgando a terra com um dilúvio.
2. Ainda assim, mais tarde por meio de Ninrode, o homem se tornou orgulhoso e se rebelou. O orgulho de Ninrode tinha origem no fato dele pensar ser um herói.
3. Como Deus não podia mais julgar a terra com água, por conta da aliança feita com Noé, Deus não podia exterminar a raça humana. Então Ele espalhou os povos da terra.
VII - O novo começo com Abrão
1. Por ter-se criado a necessidade de adorar algo, os homens então criaram os deuses para adorarem. Foi dum lugar de idolatria que Deus então chamou Abrão para ter um novo começo.
2. Terá, pai de Abrão levou-o consigo para fora da terra de Ur rumo a Arã. Esse ainda não era o destino final de Abrão, mas foi o primeiro passo que Deus deu para dar prosseguimento com Seu propósito.
VIII - A fé, a obediência, a base e o sacrifício no ministério de Abraão
1. Abrão embasou seu ministério na obediência e fé. Quando Deus o chamou para ir à boa terra de Canaã,
2. O sim e amém é à base da fé.
RESUMO
Os ministérios de Lúcifer e Adão são luz para nós que temos o nosso ministério. Na experiência deles, houve pontos positivos e negativos. Tudo que aconteceu no ministério deles se tornou exemplos e advertências para nós. No ministério de Abraão, podemos notar uma correção no ministério de Adão. Enquanto Adão desobedeceu a voz do Senhor, preferindo ouvir a voz de sua mulher. Abraão obedeceu a voz do Senhor e seguiu-o até a terra de Canaã. Além do mais, Abraão saiu da casa de seu pai sem saber para onde ia. Ele foi por fé, sem dúvidas de que Deus cuidaria dele no percurso.
Conferência Internacional – Fevereiro de 2010
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Extrato da Mensagem 3 – O Ministério de abraão
Leitura Bíblica: Gn 12:1-3
I. O ministério de lúcifer – novas palavras:
1. O Senhor tem nos tem trazido para o ministério de João, que será o último ministério, antes da volta do Senhor. Por isso precisamos ver quais são os pontos positivos e negativos dos ministérios de cada época a fim de que possamos ser de fato, os servos do Senhor hoje, que possui como ministério suprir e desfrutar Espírito e Vida. Cada ministério do passado é para nossa advertência
2. O primeiro ministério foi o de Lúcifer (Ez 28, Is 14). Ele foi criado para governar a primeira criação. Ele foi capacitado por Deus e habitava no brilho das pedras, indicando que tudo o que fazia o embelezava. Entretanto, ele se orgulhou de forma gradual, rebelou-se, seduziu um terços dos anjos e foi lançado para terra. Os anjos se tornaram os principados e potestades nos ares, e mesclados com a velha criação rebelde, se tornaram os demônios nos mares (Ef 6:12).
II. O ministério de adão – novas palavras:
1. O homem – Adão e Eva - foi criado dentro do contexto da recriação de Deus a fim de executar o ministério de governar sobre Satanás, os anjos caídos e os demônios que usurpavam a terra (Gn 1:28).
2. Para isso o homem foi criado a imagem e semelhança do Senhor Jesus, que é a imagem do Deus triúno (Rm 8:29), a fim de conter a pessoa de Deus em seu interior.
3. O homem possui espírito humano e uma alma à imagem de Deus (I Ts 523) a fim de ser possível cooperar com Deus em Seu ministério. Sua mente é para conter o plano de Deus, sua emoção é para sentir prazer neste plano e sua vontade é para decidir realizar tal plano. No espírito humano há a consciência por meio da qual Deus, que estaria em seu espírito, governaria a alma do homem.
4. A incumbência do homem, ou seja, seu ministério, era guardar e cultivar o jardim do édem (Gn 2:15 ). Tudo o que estava fora do jardim do édem estava sob a influência de Satanás. Por isso no jardim, o homem precisava alimentar-se da vida de Deus, representada pela árvore da vida, a fim de poder enfrentar e subjugar o reino de Satanás.
5. Adão falhou em seu ministério. Parte de sua falha foi por causa de sua esposa, que permitiu que sua acentuada emoção fosse utilizada por Satanás (Gn 3:1-7). A mulher possui uma emoção muito forte e uma vontade muito fraca. Satanás aproveitou-se disso. Entretanto, Adão, embora devesse respeitar sua esposa, não deveria dar maior atenção às suas palavras do que devia dar à palavra de Deus. O fruto da arvore do conhecimento que fora comido pelo casal trouxe a morte para dentro de toda a humanidade. Neste fruto não há somente conhecimento, mas toda a natureza pecaminosa também está dentro dele. Por causa disso, o homem, que agora se tornou portador da morte, não poderia mais permanecer no jardim. Adão perdeu a glória, a justiça e a santidade de Deus (Gn 3: 24).
6. O que se perdeu com o fracasso do ministério de Adão. Adão perdeu a glória, a justiça e a santidade de Deus, representados pelo querubim que estava diante do jardim do Éden, impedindo-o de entrar (Gn 3: 24). Todos estes itens que eram desfrutados no jardim do Éden foram perdidos por Adão e sua esposa. A satisfação, a paz e alegria foram perdidas por eles.
7. Adão e seu descendente Enos começaram a invocar o nome do Senhor, confessando que não conseguiriam viver sem Deus e o seu jardim. O Adão fracassado invocou o nome do Senhor. Aqui há uma lição – Deus permite que fracassemos a fim de que possamos voltar a invocar o nome do Senhor. Dentro de seu ministério o que Adão fez de melhor foi invocar o nome do Senhor
8. Satanás em Gn 6:2-5 utilizou os anjos caídos para se misturarem com as mulheres, as filhas dos homens. O resultado foi violência, maldade e a geração de seres humanos anormais chamados de Enaquins.
9. Deus usou Noé para falar àquela geração caída, a fim de poupar alguns deles do julgamento do dilúvio que viria (Gn 6:13,14). A pregação de Noé junto com a construção da arca demorou quase sem anos, ao fim dos quais o dilúvio veio. Da descendência de Noé veio Sem, Cão e Jafé (Gn 10:1,8,9). Provavelmente eles também invocavam o nome do Senhor, mas com o passar dos anos, se afastaram do Senhor, passando a exaltar o nome de Ninrode, que era descendente de Cão. Às vezes isto também ocorre no meio do povo de Deus – um servo de Deus que veio inicialmente para ajudar o Seu povo passa a ser mais importante do que o próprio Deus.
10. Naquela ocasião, uma vez que Deus não poderia mais destruí-los por meio de outro dilúvio, pois prometera não utilizar este meio, a sua reação foi confundir a linguagem dos homens, espalhando-os por toda a terra (Gn11:6,7). A humanidade da época, sem Deus, passou a criar toda sorte de ídolos, e os adorou.
III. Deus reage ao fracasso do ministério de adão e chama Abraão, entregando-lhe um novo ministério:
1. Deus disse a Abrão que saísse de sua terra, de sua parentela, a fim de lhe entregar um novo ministério, que não comportava nada de seu velho passado, representado por Ur dos Caldeus (Gn 12:1-3). Abrão, não foi logo para a terra de Canaã, mas foi para a Assíria. Abrão foi tirado de Ur dos Caldeus, que representa a terra da idolatria, mas estacionou na Assíria, lugar que representa o pecado. Essa hesitação foi por causa de sua pequena fé.
2. Assim, para que Abrão cumprisse o seu ministério era necessário ser uma pessoa cheia de fé. A falta de fé de Abraão foi o motivo porque ele parou em Harã. Deus o ajudou a sair de Harã por meio seu pai, Terá, e deu-lhe mais uma experiência de fé. Por causa disso, sua fé cresceu um pouco mais.
3. O teste final da fé de Abraão foi o fato de Deus solicitar dele que entregasse seu filho Isaque para ser sacrificado. Abraão não hesitou, pois já tinha fé suficiente de que embora seu filho fosse morto, Deus ainda era poderoso para ressuscitá-lo (Gn 22:1-3;9-13).
4. Precisamos andar por fé (Rm1:17).Devemos sempre prosseguir para coisas que estão diante de nós, não tendo nenhum medo de errar.Se cometermos erros, o Espírito nos corrigirá, aprenderemos lições e seguiremos em frente.
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
O MINISTÉRIO DE MOISÉS
Hebreus 3:5
I. A experiência dos descendentes de Adão – Perderam a presença do Senhor
A. Os benefícios de invocar o nome do Senhor (Gn 4:17-21, 25-26)
1. Satisfação
2. Paz
3. Alegria
B. Invocar o nome do Senhor é uma reação espontânea de que dependemos Dele (Sl 116:1-4).
C. A experiência da descendência de Caim nos mostra quão terrível é viver sem a presença de Deus
D. A descendência de Adão deixou de invocar o nome do Senhor e passou a tornar célebre o nome do homem. Isso foi o mesmo que desconsiderar que sem Deus não podemos viver (Gn 11:4, 9, 31).
E. Além de substituírem o nome do Senhor, a descendência de Adão passou a criar e adorar deuses. Essa situação delata o clamor do homem em querer adorar algo. Nosso ser clama por Deus.
II. A experiência dos descendentes de Abraão
A. Por meio de Abraão, o Senhor tentou reverter o quadro caótico da descendência de Adão. Essa ida que era somente para buscar alimento físico na verdade ocasionou na migração do povo de Deus para o Egito (Gênesis 41:53-57; 42:1-2; 50:8-14).
B. Estando no Egito, o povo deu muita importância ao conforto que lá havia e por isso eles se esqueceram de Deus e da terra que Ele havia lhes dado. Isso perdurou por mais de quatrocentos anos (Ex 1:13-14; 2:23).
C. O resultado disso foi que o homem passou a ser escravizado pelos Egípcios sob a soberania de Deus. Ele permitiu que os israelitas sofressem, justamente para que eles o invocassem.
D. Deus estava certo. O povo clamou por salvação, E o Senhor condoído desceu para livrá-los do julgo dos egípcios (Ex 2:24-24; 3:7-8).
III.O ministério de Moisés
A. Embora o homem se esqueça de Deus, Ele não se esquece de Sua promessa e de Seu povo. Foi aí que Deus suscitou um libertador para o povo: Moisés (Êxodo 1-3).
B. Moisés nasceu no Egito na época em que os hebreus, o povo de Deus estava sendo muito afligido por Faraó. De maneira soberana após seu nascimento, Ele foi criado pela filha de Faraó e recebeu toda educação egípcia. Ele se aperfeiçoou e se tornou altamente capacitado segundo o conceito humano.
C. No entanto, quando completara quarenta anos, Deus levantou circunstancias no Egito que o forçaram a fugir para o deserto, onde passou outros quarenta anos pastoreando ovelhas. Todo aquele conhecimento que Moisés havia aprendido agora não servia para nada.
D. Somente depois de mais um período de quarenta anos, Deus apareceu a Moisés e lhe comissionou a responsabilidade de tirar o povo de Deus do Egito.
IV. As etapas do ministério de Moisés
A. Primeiro período de quarenta anos – Moisés foi educado e preparado para reinar (At 7:22-27).
1. A exemplo de Moisés, precisamos nos preparar para governar com o Senhor.
2. Quando Moisés recebeu a incumbência de tirar o povo do Egito, Eles eram mais de 2.000.000 de pessoas. Ele devia estar preparado.
3. Podemos dizer que nessa fase Moisés tomou CHA (conhecimento, habilidade e atitude).
4. Moisés se tornou alguém.
B. Segundo período de quarenta anos – Deus trabalhou em Moisés
1. Nesse período Deus pôde mostrar para Moisés, que apesar dele ter tomado CHA por quarenta anos, ele ainda era um ninguém.
2. Todavia, se um ninguém permitir ser trabalhado pelo Senhor, Ele pode ser útil.
3. Moisés aprendeu lições sobre o apascentamento.
4. O caminho para reinar é apascentar (Mateus 2:6; Mq 5:2).
C. Terceiro período de quarenta anos – Confiar no Senhor
1. Deus usa um ninguém
2. Nesse período, Moisés já havia cruzado o mar vermelho e estava conduzindo o povo no deserto. Para tal responsabilidade, Moisés teve de ter muita comunhão com Deus no Monte Sinai (Ex 19:3-7, 20-21, 25.
3. A experiência do deserto tinha como objetivo ajudar o povo a se desintoxicar do Egito, pois ainda havia muitas lembranças de lá.
4. As Palavras de Moisés ao povo de Israel nesse tempo eram para ajudá-los a tirar o Egito de dentro deles e levá-los a servir a Deus.
D. O ministério de Moisés era o de tirar o povo do Egito e levá-los a boa terra de Canaã. A luz do Novo Testamento, tirar os filhos de Deus do mundo e conduzi-los ao reino.
E. Uma Palavra de Advertência: Moisés foi fiel em toda casa do Senhor. Todavia, um item foi suficiente para que ele não entrasse na boa terra. Isso significa para nós, que um item pode nos tirar do reino. Portanto, a luz do quarto dia é fundamental para revelar os pequenos traços do Egito que ainda possam estar em nós. Que o Senhor nos ilumine (Dt 32:48-52; 34:4).
Conferência Internacional – Fevereiro de 2010
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Extrato da Mensagem 4 – O Ministério de Moisés
Leitura Bíblica: Hb 3:5
I. Aprendendo do ministério de adão:
A. As conseqüências do fracasso do ministério de Adão.
1. Estamos aprendendo a ser servos de Deus e por isso precisamos aprender de todos os ministérios passados. Quanto ao ministério de Adão, vimos que ele comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal porque ouviu a sua esposa. Ele foi expulso do jardim do Éden e perdeu a justiça, a gloria e a santidade de Deus. Ele perdeu a satisfação, a paz e a alegria de estar sempre em comunhão com Deus.
2. Caim, descendente de Adão que matou a seu irmão, foi expulso da presença de Deus e passou a buscar água e pasto de forma independente de Deus. Caim por sentir-se vazio e triste, passou a buscar formas de satisfazer sua subsistência, sua alegria e sua segurança, pois ficaram difíceis de serem alcançadas.
B. A reação de Adão após o fracasso de seu ministério.
1. Adão percebeu a sua debilidade e fragilidade quanto a viver sem Deus e lembrando-se do que tinha perdido no jardim do Edén invocou o nome do Senhor. Provavelmente ele orou a Deus falando de sua debilidade e incapacidade de viver sem Deus. Invocar o nome do Senhor foi uma reação espontânea de Adão. Começando por Adão, Sete e Enos o homem passou a invocar o Senhor (Gn 4: 26).
2. Na verdade, é Deus que supre as nossas necessidades de sustento, de alegria e de segurança. Por isso, devemos invocar o Senhor a fim de sermos supridos nestas questões.
C. Com o passar do tempo o homem começou a exaltar a si mesmo e a enaltecer o nome de homens como Ninrode (Gn 10:8-9).
1. Deus reagiu a isto e confundiu a língua dos homens, de tal forma que eles se espalharam por muitos lugares, tornando-se nômades (Gn 11: 1-9). Em seus vilarejos, eles criaram toda sorte de ídolos para os adorarem. Eles se tornaram idólatras.
II. Aprendendo do ministério de abraão:
A. Abraão é chamado de uma terra de ídolos e sua fé cresce pouco a pouco à medida que ouve a palavra do Senhor.
1. Deus foi até a Ur dos Caldeus e chamou a Abrão do meio dos que adoravam a ídolos a fim de que pudesse ir a uma terra que manava leite e mel.
2. Abraão saiu de Ur dos Caldeus, mas parou em Harã. Ur representava o mundo da religião; Harã representava o mundo do pecado, onde Abraão estacionou por um tempo. Deus precisou guiar Abrão mais uma vez a fim de ajudá-lo a crescer em sua fé.
3. Abrão foi crescendo em sua fé, e depois de ouvir mais uma vez o falar do Senhor em Si quem, edificou um altar e invocou o nome do Senhor (Gn 12: 6-8).
4. Quando Canaã passou por momentos de escassez e fome, Abraão, por não ter fé suficiente na palavra do Senhor, desceu para o Egito. Deus teve misericórdia de Abraão, falou-lhe novamente, e o fez voltar a Canaã. Em todas estas circunstâncias Deus teve a oportunidade de trabalhar em Abraão a fim de que sua fé aumentasse mais e mais.
5. O auge de sua fé foi a sua disposição para sacrificar Isaque no altar.
III. Aprendendo do ministério de moisés:
A. Os seus antecedentes:
1. Isaque, filho de Abraão, também pretendeu descer ao Egito, tendo sido impedido por Deus.
2. Foi com Jacó que todo o povo de Israel desceu ao Egito. Esta era uma terra muita rica e de nada precisavam. No Egito o povo de Israel se multiplicou e chegou a quase dois milhões de pessoas, permanecendo ali por quatrocentos anos, distantes de Deus, sem adorá-lo, e debaixo dos cuidados do povo egípcio. Mas, Deus, por ser cheio de misericórdia e de amor, preparou a ascensão de um Faraó que não conhecia a José e nem a seu povo.
3. Por causa disso, o povo de Israel sofreu bastante, trabalhou forçosamente, e foi levando a invocar o Senhor, rogando-lhe libertação. Nessa ocasião, faraó ordenou que todas as crianças de Israel que fossem do sexo masculino deveriam ser mortas. Moisés foi colocado por seus pais em um cesto, lançado em um rio, a fim de preservar-lhe a vida (Ex 2:2-5).
B. Os primeiros quarenta anos de Moisés no palácio de Faraó.
1. Moisés foi recolhido pela filha de Faraó e passou a ser tratado como filho e rei. Ele teve educação de rei (Ex 2 :6-10, At 7:20-22).
2. Moisés matou um hebreu enquanto exercia suas atividades no Egito, tendo que fugir para o deserto, privando-se de toda a vida luxuosa que desfrutava, das pessoas com quem convivia, relacionando-se somente com rebanhos (Hb 11:24-29).
C. Moisés foi instruído nas coisas do Egito e nos quarenta anos seguintes, todas as coisas que aprendeu de nada lhe valeram (At 7:3-34):
1. Deus não usa as nossas habilidades naturais, nem mesmo a nossa eloqüência. É necessário primeiro, sermos servos que passam pela experiência de morte e ressurreição a fim de que nossas habilidades sejam úteis para Deus.
2. Da travessia do povo de Israel pelo mar vermelho, também aprendemos que precisamos deixar tudo o que é natural.
3. Deus somente pode usar aqueles servos que aprendem a invocar o nome do Senhor e que possuem fé. Isso é que o aprendemos das experiências de Moisés e também de Abraão, Isaque e Jacó.
Mensagem 01
O PRIMEIRO MINISTÉRIO
Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:13-19
I. A soberania do Senhor ao enviar João para a ilha de Patmos
1. Nos últimos seis meses o Senhor nos guardou em paz e alegria para que tenhamos mais alegria no Espírito e pudéssemos ser mais fortalecidos no espírito.
2. O Senhor tem progredido nas diversas regiões no crescimento de vida e no número dos irmãos. Esse é o resultado do trabalhar do Espírito e da Vida.
3. Para adentrarmos mais a fundo nesses dois itens, precisamos do ministério de João. Em sua maturidade, depois de passar vinte anos de reclusão na ilha de Patmos, ele aprendeu a viver no espírito.
4. Naquela época, as igrejas estavam num estado de degradação. O Templo em Jerusalém foi destruído pelo General Tito, e a igreja também foram afetados por aquela destruição.
5. Os líderes da igreja naquele período foram presos e muitos foram mortos. Pelo registro bíblico, pudemos conhecer o martírio de Paulo e Pedro.
6. João esteve sempre junto a Pedro. Ele foi preso, levado a julgamento e condenado a uma prisão na ilha de Patmos. Pelas leis do império Romano, ele não poderia ser morto, afinal, João era apenas um cúmplice de Pedro, como aquele que tinha a liderança.
II. João foi usado pelo Espírito para trazer as Palavras do Senhor
1. Em Patmos, João pôde aprender a exercitar seu espírito. Por isso, o Espírito trouxe a tona as Palavras que o Senhor Jesus havia proferido em Seu ministério terreno.
2. O Espírito lembrou João das Palavras que não haviam sido registradas por Mateus, Marcos e Lucas que, foram usados pelo Espírito para escrever algo acerca do ministério do Senhor.
3. Em João 19, por exemplo, João faz menção da crucificação do Senhor e revela algo que não fora anunciado pelos outros evangelistas. João escreveu sobre a água que fluiu do Senhor enquanto Ele estava sendo crucificado.
4. Por ser parente do sumo sacerdote da época da crucificação, João pôde presenciar a crucificação do Senhor de perto. Por causa da proximidade de João da cruz, Ele pôde ouvir as Palavras que o Senhor sussurrava.
III. O ministério conclusivo de João foi dado aos servos do Senhor
1. Por presenciar os fatos da crucificação, João pôde escrever em seu evangelho, que para nascer de novo é preciso nascer da água e do espírito. Os outros evangelistas não puderam escrever isso, porque não viram. O testemunho de João é fiel e verdadeiro.
2. João também registrou o diálogo entre o Senhor e Pedro após o Senhor ter ressuscitado. Enquanto acompanhava o diálogo dos dois, João logo foi inserido no assunto quando Pedro disse: E quanto a este? E o Senhor respondeu-lhe: Se eu quero que ele permaneça até que eu volte, que te importa quanto a ti segue-me.
3. O que o Senhor se referia ao proferir tais palavras, era que o ministério de João permaneceria até Sua volta. Isso significa que o ministério de João, que é o do Espírito e da Vida será a parte conclusiva do ministério do Novo Testamento.
4. Esse último ministério o Senhor deu aos Seus servos. No entanto, a revelação do Senhor foi dada primeira ao Servo João. Esses servos que João se refere somos nós.
IV. O primeiro ministério, o de Lúcifer, deve ser um espelho para nós
1. Se o ministério de João é o ministério conclusivo, qual foi o primeiro ministério? Para desvendar isso é importante nos reportarmos ao princípio, Gênesis.
2. No princípio criou Deus os céus e a terra de maneira muito bela. Depois disso, Deus incumbiu um arcanjo (Lúcifer, do hebraico: Estrela da manhã) para administrar primeira criação de Deus.
3. A incumbência de governar os céus e a terra foi dada a um ser perfeito criado por Deus. No entanto, seu coração se elevou, ele orgulhou-se, além do mais, nele se achou ganância, por querer ser semelhante a Deus.
4. Quando foi criado Deus o equipou de muita habilidade. Por causa disso ele se orgulhou. Isso deve ser espelho para nós. Lúcifer era o querubim da guarda, mas ele não ficou satisfeito, pois queria subir de posição segundo o seu ideal.
5. Podemos dizer que esses traços de Lúcifer, são os mesmos daqueles que vivem na vida da alma. Nunca estão satisfeitos com seu estado. Podemos ver no livro de Jó, que pessoas que vivem na alma são muito orgulhosas.
V. Tratar com a vida da alma para repreender o orgulho
1. Para retratar o que é a vida da alma, no livro de Jó temos a figura de dois animais que a representam. A principal característica de uma pessoa anímica é o orgulho.
2. O orgulho é algo inerente a vida da alma. Enquanto vivermos teremos o orgulho em nossa alma. Enquanto a alimentamos, o orgulho cresce. O orgulho não pode ser retirado, mas se negarmos a vida da alma nós o suprimimos.
3. Na experiência, podemos notar que o orgulho aparece vagarosamente. Portanto, toda vez que ele for exposto devemos tratar com nossa vida da alma por meio de negá-la.
VI. Ser iluminado e desempenhar o ministério com humildade
1. Para que sejamos ajudados a lidar com a vida da alma precisamos da luz que nos expõe. A luz da lua e a luz principalmente do Sol. Quando a luz nos alcança, o orgulho se transforma em humildade (Filipenses 2:1-11).
2. Quando recebermos um ministério, devemos desempenhá-lo com o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus: Humildade.
ENCARGO
O Senhor entrega a incumbência de cuidar de algo Dele para aqueles que Ele tem confiança. Assim aconteceu com o primeiro ministério, que foi desempenhado pelo arcanjo Lúcifer. Deus o criou de maneira perfeita e o conferiu de habilidades para desempenhar seu ministério. À medida que ele desenvolvia seu ministério, o mesmo se multiplicou e isso se tornou razão para orgulhar-se. Por conta disso, Deus não o tolerou e o lançou por terra.
Hoje estamos no vivemos na era final, e de acordo com a revelação da Palavra, o ministério vigente é o ministério conclusivo de João, que se baseia no Espírito e da Vida. Esse ministério O Senhor entregou aos seus servos para que o desempenhem pelo Espírito e a Vida com humildade.
O que aconteceu no primeiro ministério deve servir de espelho para nós. A causa do fracasso deste ministério foi o orgulho, que infelizmente está em nós. O orgulho é algo inerente a vida da alma, e enquanto vivermos conviveremos com essa verdade inconveniente. A solução para nós não cairmos no mesmo erro de Lúcifer, é negar a vida da alma e perceber que de Deus somos apenas servos.
Se não permitirmos ser iluminados teremos dificuldades em lidar com nossa vida da alma e o resultado será queda. Mas se formos iluminados pela luz do Senhor, perceberemos quão terrível é nossa vida da alma e daremos a ela o que ela merece: ser negada.
Não nos esqueçamos, de Deus somos apenas servos. Lembrar nos ajudará a desempenhar o ministério do Espírito e da Vida até a volta do Senhor.
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Mensagem 02
O MINISTÉRIO DE ADÃO
Gênesis 2:15
I - A causa do fracasso do primeiro ministério – O orgulho
1. Nós podemos ver que desde a criação Deus tem incumbido homens para cumprir o que Ele determinou. O que Deus encarrega ao homem é ministério.
2. A criação pré-adâmica foi entregue para o arcanjo Lúcifer para que ele a governasse. Ele era extremamente capaz, inteligente e formoso. Todavia, começou a se exaltar.
3. Exatamente por causa de sua capacidade Deus o pôde usar por um tempo. Em Ezequiel 28 diz que Ele se cobria de diversas pedras preciosas, que na verdade representam suas habilidades.
4. Lúcifer podia fazer muitas coisas porque Deus lhe tinha dado capacidade. No entanto, com o passar do tempo ele começou a achar que toda aquela habilidade provinha dele mesmo. O resultado foi que ele se orgulhou.
5. A propósito, quando o orgulho surge em nossa experiência, devemos reprimi-lo, do contrário crescerá cada vez mais e mais. O orgulho é algo inerente a nosso ser natural.
II - O orgulho nos leva a danificar a criação de Deus e nos torna seus inimigos
1. Se não restringirmos o orgulho surgirá rapidamente. A história de Lúcifer foi assim. Ele achava que sua capacidade era do seu próprio ser. Quando alguém tem capacidade, a medida do tempo essa pessoa vai galgando degraus.
2. Lúcifer entre os arcanjos era o principal, porém ele não se contentou com isso. Deus num dado momento não pôde tolerá-lo e o lançou por terra. Em sua queda, Lúcifer arrastou consigo a terça parte dos anjos. Esses anjos são mencionados na Bíblia como os principados e potestades deste mundo tenebroso.
3. Além disso, os seres pré-adâmicos que viviam na terra, quando tiveram contato com o arcanjo orgulhoso se contaminaram com o vírus da rebelião do arcanjo.
4. Com isso, a primeira criação foi afetada e danificada pela ação orgulhosa de Lúcifer. Deus então julgou a terra com água e pôs fim a influencia do arcanjo caído, que havia se tornado inimigo de Deus, Satanás.
III - O propósito de Deus em Sua criação e as expectativas em relação ao homem
1. Para que a terra fosse restaurada, Deus teve de novamente criar todas as coisas. O primeiro dia Deus logo providenciou a luz. Essa luz ainda não era uma luz vinda do sol e da luz. É uma luz que apenas mantém a vida, todavia, não a faz frutificar. Deus é luz e não há nele treva nenhuma.
2. Para frutificar é preciso um tipo de luz mais intensa. Essa luz a que referimos é a luz da lua e principalmente do sol que veio a tona somente no quarto dia.
3. No segundo dia houve uma separação entre as águas de cima e as debaixo. Tal separação só foi possível por conta do ar. O ar é o firmamento que não vemos, mas que separa as águas de cima das debaixo. A palavra ar, no hebraico é a mesma para Espírito. Portanto, o ar é o Espírito.
4. No terceiro dia da criação temos uma figura do Filho, Jesus Cristo. Nesse dia o Senhor fez surgir à porção seca de terra. Essa porção que emergiu das águas de morte, representa o Senhor Jesus que ao terceiro dia após Sua morte ressuscitou.
1. Para que a porção seca de terra surgisse, uma porção de terra teve de sucumbir, de ser rebaixada.
2. Em Deuteronômio 8 temos a descrição da riqueza da terra de Canaã que representa o Senhor Jesus que é muito rico.
3. No terceiro dia da criação temos a aparição da vida vegetal que necessita das águas de cima para sobreviver.
Relva;
Ervas:
Árvores frutíferas.
5. As plantas do terceiro dia para produzirem seus respectivos frutos necessitariam da luz. Para isso, Deus no quarto dia criou os luzeiros para alumiarem. O sol representa o Senhor, a lua representa a igreja e as estrelas representam os irmãos.
6. É a luz proveniente destes luzeiros que nos dará condições de sermos frutíferos. Se seguirmos o Senhor do primeiro dia até o quarto, ganharemos a luz da vida, que é a luz do quarto dia (João 8).
7. No quinto dia Deus criou os peixes do mar e as aves do céu. Sem dúvida alguma é um tipo de vida mais elevada. No entanto, o propósito de Deus é para a terra. O que os peixes podem fazer é povoar o mar, e as aves o céu. Todavia, Deus está focado em restaurar a terra. Deus quer encher a terra.
8. No sexto dia então, Deus criou os animais domésticos. Mas o que ele poderiam fazer é somente encher a terra. Mas o propósito de Deus não é somente encher a terra, mas sujeitá-la e dominá-la.
IV - O ministério de Adão – Quem não desempenha bem seu ministério perde função
1. Para tanto, Deus criou o homem ainda no sexto dia para que este pudesse cumprir aquilo que Deus tanto queria. Ao criar o homem, Deus o colocou no jardim e lhe deu u ministério: guardar, cultivar o jardim, ser fecundo e multiplicar a vida de Deus.
2. Antes do primeiro homem, Adão, o arcanjo Lúcifer fora o administrador deste jardim. No entanto, este, por conta de seu orgulho fracassou como já outrora vimos.
3. Agora, após criar o homem as expectativas de Deus novamente vieram à tona. Ele o criou para que pudesse guardar o jardim de Deus e cultivá-lo. Afinal de contas, aquele jardim tão rico precisava de cuidados especiais.
4. Deus encarregou o homem de cultivar o jardim, guardá-lo, ser fecundo ali e se multiplicar. No entanto, a história não foi bem assim. Por comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão desobedeceu a Deus e foi expulso do jardim do Éden. Adão perdeu seu ministério. Isso deve ser luz para nós.
5. Que o Senhor nos ilumine e nos ajude a não cairmos no mesmo erro de Adão. Do contrário, perderemos nosso ministério.
RESUMO
A causa da ruína do primeiro ministério foi o fato de Lúcifer achar que suas habilidades e capacidade de cuidar do jardim de Deus provinham dele mesmo. Por insistir neste pensamento, o orgulho brotou em seu coração, que por sua vez foi alimentado. Como resultado ele se rebelou contra Deus. Sua rebelião influenciou a terça parte dos anjos e os seres pré-adâmicos.
Para dar cabo dessa ação de rebeldia conjunta, Deus julgou a terra com água, uma vez que o arcanjo, que havia se tornado adversário de Deus tomou a terra como base de seu ministério opositor ao propósito eterno de Deus.
Deus não ficou parado diante de todos estes fatos, logo ele tratou de recriar todas as coisas para estabelecer novamente a ordem em Sua criação. Dentre os itens que compunha a recriação de Deus, o homem é o cume. Ele foi criado à imagem e semelhança de Deus para cumprir Seu propósito. Depois de criá-lo, Deus lhe encarregou um ministério: guardar e cultivar o jardim, encher a terra com a vida de Deus e sujeitá-la pra Deus.
Todavia, o registro bíblico apresenta uma história diferente daquilo que Deus queria. O homem desobedeceu à ordem de Deus de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, e por isso foi expulso do jardim. Tudo isso é luz para nós que também recebemos um ministério do Senhor.
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Mensagem 03
O MINISTÉRIO DE ABRAÃO
Gênesis 12:1-3
I - Ser iluminados com os ministérios anteriores
1. O Senhor nos tem trazido para desfrutar do último ministério, o do apóstolo João em sua maturidade, pois este permanecerá até a volta do Senhor.
2. Nos ministérios que já vimos o Senhor nos mostrou pontos positivos e negativos. Isso é importante, pois o Senhor nos confiou o ministério do Espírito e da Vida, uma vez que somos seus servos.
3. Para desempenharmos nosso ministério, devemos dar atenção aos ministérios anteriores a fim de que sejamos ajudados com eles. Lúcifer e Adão perderam seus respectivos ministérios por causa do orgulho e da desobediência. Isso deve ser advertência para nós.
4. O ministério de cada época se tornou para nós exemplos para que sejamos iluminados e não percamos nosso ministério.
II - A queda de Lúcifer, seu efeito na terra a ação de Deus em relação a isso.
1. Na experiência de Lúcifer, quando Deus o chamou para servir, Ele o capacitou e a Bíblia nos mostra que Lúcifer foi ornamentado de diversas pedras preciosas. Isso significa que tudo que se relaciona com a natureza de Deus ornamentava sua pessoa.
2. No começo ele era humilde e manso. No entanto, pouco a pouco começou a se engrandecer, caiu no orgulho e iniciou-se sua queda. Por causa disso Deus o julgou.
3. Em sua queda, uma terça parte dos anjos o acompanhou. Alem do mais, os seres pré-adâmicos também sofreram influencia da rebelião do arcanjo Lúcifer, que a essa altura havia se tornado Satanás, inimigo de Deus. No final, todos foram julgados com águas e a terna tornou sem forma e vazia.
4. Para por fim ao caos redundante da queda Satanás, Deus recriou todas as coisas, e acrescentou um elemento que faltava na primeira criação. Deus criou o homem a Sua imagem. Este homem foi criado conforme o segundo da trindade, o Filho. Isso depois de uma conferencia entre o Deus triúno.
III - A incumbência de Adão
1. Depois de criado, este homem recebeu a incumbência de encher a terra com a vida e Deus e sujeitá-la. Em outras palavras, o homem foi criado para tratar com Satanás, uma vez que este tomou a terra como seu campo de atuação.
2. Para que o homem pudesse cumprir o propósito para o qual fora designado, Deus soprou a si mesmo para dentro do homem como o espírito.
3. O homem ao receber o espírito em seu corpo de barro, este ganhou uma alma conforme a imagem e semelhança de Deus. No espírito humano Deus havia uma consciência para ajudá-lo a governar sua alma.
4. Ainda dentro da incumbência do homem, Deus lhe confiou à responsabilidade de guardar e cultivar o jardim. O desempenho do ministério do homem dentro do jardim o qualificaria ou não para expulsar Satanás da terra, a fim de que a terra se torne de nosso Senhor Jesus.
IV - O problema de Adão
1. O problema de Adão no exercício de seu ministério foi sua esposa que se deixou ser seduzida pela serpente. Por saber disso, Satanás foi ao encontro dela e não de Adão para que ela desobedecesse a Deus.
2. A história de Eva nos revela que a vontade da mulher é fraca, enquanto sua emoção é forte.
3. Todavia, o erro de Adão foi que ele preferiu dar ouvidos a voz de sua mulher, à do Senhor. A lição que devemos aprender aqui é que se Deus nos conferiu um ministério devemos ser fiéis a Ele.
4. Após comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão não caiu diretamente no pecado. Mas o conhecimento foi o meio com o qual Satanás injetou no homem a morte que pôs fim ao ministério de Adão.
V - O fracasso de Adão o levou a invocar o nome do Senhor
1. É importante ressaltar que no Éden Adão estava repleto de alegria, satisfação, sustento e paz. Estando fora do Éden Adão perdeu tudo isso. Adão fora do jardim teve filhos. Caim e seus descendentes buscaram fora de Deus todas as coisas.
2. O fracasso de Adão, por outro lado, foi importante para que o homem pudesse restaurar o invocar o nome do Senhor. Essa prática saudável teve início com o nascimento de seu neto, Enos.
VI - O efeito da queda
1. Mesmo após serem julgados, em Genesis 6 podemos ver o efeito da queda por meio dos relacionamentos entre os anjos caídos e as mulheres formosas. Houve também muita violência por causa das mulheres formosas. Todo esse processo envolveu muita confusão e Deus novamente teve de intervir julgando a terra com um dilúvio.
2. Ainda assim, mais tarde por meio de Ninrode, o homem se tornou orgulhoso e se rebelou. O orgulho de Ninrode tinha origem no fato dele pensar ser um herói.
3. Como Deus não podia mais julgar a terra com água, por conta da aliança feita com Noé, Deus não podia exterminar a raça humana. Então Ele espalhou os povos da terra.
VII - O novo começo com Abrão
1. Por ter-se criado a necessidade de adorar algo, os homens então criaram os deuses para adorarem. Foi dum lugar de idolatria que Deus então chamou Abrão para ter um novo começo.
2. Terá, pai de Abrão levou-o consigo para fora da terra de Ur rumo a Arã. Esse ainda não era o destino final de Abrão, mas foi o primeiro passo que Deus deu para dar prosseguimento com Seu propósito.
VIII - A fé, a obediência, a base e o sacrifício no ministério de Abraão
1. Abrão embasou seu ministério na obediência e fé. Quando Deus o chamou para ir à boa terra de Canaã,
2. O sim e amém é à base da fé.
RESUMO
Os ministérios de Lúcifer e Adão são luz para nós que temos o nosso ministério. Na experiência deles, houve pontos positivos e negativos. Tudo que aconteceu no ministério deles se tornou exemplos e advertências para nós. No ministério de Abraão, podemos notar uma correção no ministério de Adão. Enquanto Adão desobedeceu a voz do Senhor, preferindo ouvir a voz de sua mulher. Abraão obedeceu a voz do Senhor e seguiu-o até a terra de Canaã. Além do mais, Abraão saiu da casa de seu pai sem saber para onde ia. Ele foi por fé, sem dúvidas de que Deus cuidaria dele no percurso.
Conferência Internacional – Fevereiro de 2010
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Extrato da Mensagem 3 – O Ministério de abraão
Leitura Bíblica: Gn 12:1-3
I. O ministério de lúcifer – novas palavras:
1. O Senhor tem nos tem trazido para o ministério de João, que será o último ministério, antes da volta do Senhor. Por isso precisamos ver quais são os pontos positivos e negativos dos ministérios de cada época a fim de que possamos ser de fato, os servos do Senhor hoje, que possui como ministério suprir e desfrutar Espírito e Vida. Cada ministério do passado é para nossa advertência
2. O primeiro ministério foi o de Lúcifer (Ez 28, Is 14). Ele foi criado para governar a primeira criação. Ele foi capacitado por Deus e habitava no brilho das pedras, indicando que tudo o que fazia o embelezava. Entretanto, ele se orgulhou de forma gradual, rebelou-se, seduziu um terços dos anjos e foi lançado para terra. Os anjos se tornaram os principados e potestades nos ares, e mesclados com a velha criação rebelde, se tornaram os demônios nos mares (Ef 6:12).
II. O ministério de adão – novas palavras:
1. O homem – Adão e Eva - foi criado dentro do contexto da recriação de Deus a fim de executar o ministério de governar sobre Satanás, os anjos caídos e os demônios que usurpavam a terra (Gn 1:28).
2. Para isso o homem foi criado a imagem e semelhança do Senhor Jesus, que é a imagem do Deus triúno (Rm 8:29), a fim de conter a pessoa de Deus em seu interior.
3. O homem possui espírito humano e uma alma à imagem de Deus (I Ts 523) a fim de ser possível cooperar com Deus em Seu ministério. Sua mente é para conter o plano de Deus, sua emoção é para sentir prazer neste plano e sua vontade é para decidir realizar tal plano. No espírito humano há a consciência por meio da qual Deus, que estaria em seu espírito, governaria a alma do homem.
4. A incumbência do homem, ou seja, seu ministério, era guardar e cultivar o jardim do édem (Gn 2:15 ). Tudo o que estava fora do jardim do édem estava sob a influência de Satanás. Por isso no jardim, o homem precisava alimentar-se da vida de Deus, representada pela árvore da vida, a fim de poder enfrentar e subjugar o reino de Satanás.
5. Adão falhou em seu ministério. Parte de sua falha foi por causa de sua esposa, que permitiu que sua acentuada emoção fosse utilizada por Satanás (Gn 3:1-7). A mulher possui uma emoção muito forte e uma vontade muito fraca. Satanás aproveitou-se disso. Entretanto, Adão, embora devesse respeitar sua esposa, não deveria dar maior atenção às suas palavras do que devia dar à palavra de Deus. O fruto da arvore do conhecimento que fora comido pelo casal trouxe a morte para dentro de toda a humanidade. Neste fruto não há somente conhecimento, mas toda a natureza pecaminosa também está dentro dele. Por causa disso, o homem, que agora se tornou portador da morte, não poderia mais permanecer no jardim. Adão perdeu a glória, a justiça e a santidade de Deus (Gn 3: 24).
6. O que se perdeu com o fracasso do ministério de Adão. Adão perdeu a glória, a justiça e a santidade de Deus, representados pelo querubim que estava diante do jardim do Éden, impedindo-o de entrar (Gn 3: 24). Todos estes itens que eram desfrutados no jardim do Éden foram perdidos por Adão e sua esposa. A satisfação, a paz e alegria foram perdidas por eles.
7. Adão e seu descendente Enos começaram a invocar o nome do Senhor, confessando que não conseguiriam viver sem Deus e o seu jardim. O Adão fracassado invocou o nome do Senhor. Aqui há uma lição – Deus permite que fracassemos a fim de que possamos voltar a invocar o nome do Senhor. Dentro de seu ministério o que Adão fez de melhor foi invocar o nome do Senhor
8. Satanás em Gn 6:2-5 utilizou os anjos caídos para se misturarem com as mulheres, as filhas dos homens. O resultado foi violência, maldade e a geração de seres humanos anormais chamados de Enaquins.
9. Deus usou Noé para falar àquela geração caída, a fim de poupar alguns deles do julgamento do dilúvio que viria (Gn 6:13,14). A pregação de Noé junto com a construção da arca demorou quase sem anos, ao fim dos quais o dilúvio veio. Da descendência de Noé veio Sem, Cão e Jafé (Gn 10:1,8,9). Provavelmente eles também invocavam o nome do Senhor, mas com o passar dos anos, se afastaram do Senhor, passando a exaltar o nome de Ninrode, que era descendente de Cão. Às vezes isto também ocorre no meio do povo de Deus – um servo de Deus que veio inicialmente para ajudar o Seu povo passa a ser mais importante do que o próprio Deus.
10. Naquela ocasião, uma vez que Deus não poderia mais destruí-los por meio de outro dilúvio, pois prometera não utilizar este meio, a sua reação foi confundir a linguagem dos homens, espalhando-os por toda a terra (Gn11:6,7). A humanidade da época, sem Deus, passou a criar toda sorte de ídolos, e os adorou.
III. Deus reage ao fracasso do ministério de adão e chama Abraão, entregando-lhe um novo ministério:
1. Deus disse a Abrão que saísse de sua terra, de sua parentela, a fim de lhe entregar um novo ministério, que não comportava nada de seu velho passado, representado por Ur dos Caldeus (Gn 12:1-3). Abrão, não foi logo para a terra de Canaã, mas foi para a Assíria. Abrão foi tirado de Ur dos Caldeus, que representa a terra da idolatria, mas estacionou na Assíria, lugar que representa o pecado. Essa hesitação foi por causa de sua pequena fé.
2. Assim, para que Abrão cumprisse o seu ministério era necessário ser uma pessoa cheia de fé. A falta de fé de Abraão foi o motivo porque ele parou em Harã. Deus o ajudou a sair de Harã por meio seu pai, Terá, e deu-lhe mais uma experiência de fé. Por causa disso, sua fé cresceu um pouco mais.
3. O teste final da fé de Abraão foi o fato de Deus solicitar dele que entregasse seu filho Isaque para ser sacrificado. Abraão não hesitou, pois já tinha fé suficiente de que embora seu filho fosse morto, Deus ainda era poderoso para ressuscitá-lo (Gn 22:1-3;9-13).
4. Precisamos andar por fé (Rm1:17).Devemos sempre prosseguir para coisas que estão diante de nós, não tendo nenhum medo de errar.Se cometermos erros, o Espírito nos corrigirá, aprenderemos lições e seguiremos em frente.
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
O MINISTÉRIO DE MOISÉS
Hebreus 3:5
I. A experiência dos descendentes de Adão – Perderam a presença do Senhor
A. Os benefícios de invocar o nome do Senhor (Gn 4:17-21, 25-26)
1. Satisfação
2. Paz
3. Alegria
B. Invocar o nome do Senhor é uma reação espontânea de que dependemos Dele (Sl 116:1-4).
C. A experiência da descendência de Caim nos mostra quão terrível é viver sem a presença de Deus
D. A descendência de Adão deixou de invocar o nome do Senhor e passou a tornar célebre o nome do homem. Isso foi o mesmo que desconsiderar que sem Deus não podemos viver (Gn 11:4, 9, 31).
E. Além de substituírem o nome do Senhor, a descendência de Adão passou a criar e adorar deuses. Essa situação delata o clamor do homem em querer adorar algo. Nosso ser clama por Deus.
II. A experiência dos descendentes de Abraão
A. Por meio de Abraão, o Senhor tentou reverter o quadro caótico da descendência de Adão. Essa ida que era somente para buscar alimento físico na verdade ocasionou na migração do povo de Deus para o Egito (Gênesis 41:53-57; 42:1-2; 50:8-14).
B. Estando no Egito, o povo deu muita importância ao conforto que lá havia e por isso eles se esqueceram de Deus e da terra que Ele havia lhes dado. Isso perdurou por mais de quatrocentos anos (Ex 1:13-14; 2:23).
C. O resultado disso foi que o homem passou a ser escravizado pelos Egípcios sob a soberania de Deus. Ele permitiu que os israelitas sofressem, justamente para que eles o invocassem.
D. Deus estava certo. O povo clamou por salvação, E o Senhor condoído desceu para livrá-los do julgo dos egípcios (Ex 2:24-24; 3:7-8).
III.O ministério de Moisés
A. Embora o homem se esqueça de Deus, Ele não se esquece de Sua promessa e de Seu povo. Foi aí que Deus suscitou um libertador para o povo: Moisés (Êxodo 1-3).
B. Moisés nasceu no Egito na época em que os hebreus, o povo de Deus estava sendo muito afligido por Faraó. De maneira soberana após seu nascimento, Ele foi criado pela filha de Faraó e recebeu toda educação egípcia. Ele se aperfeiçoou e se tornou altamente capacitado segundo o conceito humano.
C. No entanto, quando completara quarenta anos, Deus levantou circunstancias no Egito que o forçaram a fugir para o deserto, onde passou outros quarenta anos pastoreando ovelhas. Todo aquele conhecimento que Moisés havia aprendido agora não servia para nada.
D. Somente depois de mais um período de quarenta anos, Deus apareceu a Moisés e lhe comissionou a responsabilidade de tirar o povo de Deus do Egito.
IV. As etapas do ministério de Moisés
A. Primeiro período de quarenta anos – Moisés foi educado e preparado para reinar (At 7:22-27).
1. A exemplo de Moisés, precisamos nos preparar para governar com o Senhor.
2. Quando Moisés recebeu a incumbência de tirar o povo do Egito, Eles eram mais de 2.000.000 de pessoas. Ele devia estar preparado.
3. Podemos dizer que nessa fase Moisés tomou CHA (conhecimento, habilidade e atitude).
4. Moisés se tornou alguém.
B. Segundo período de quarenta anos – Deus trabalhou em Moisés
1. Nesse período Deus pôde mostrar para Moisés, que apesar dele ter tomado CHA por quarenta anos, ele ainda era um ninguém.
2. Todavia, se um ninguém permitir ser trabalhado pelo Senhor, Ele pode ser útil.
3. Moisés aprendeu lições sobre o apascentamento.
4. O caminho para reinar é apascentar (Mateus 2:6; Mq 5:2).
C. Terceiro período de quarenta anos – Confiar no Senhor
1. Deus usa um ninguém
2. Nesse período, Moisés já havia cruzado o mar vermelho e estava conduzindo o povo no deserto. Para tal responsabilidade, Moisés teve de ter muita comunhão com Deus no Monte Sinai (Ex 19:3-7, 20-21, 25.
3. A experiência do deserto tinha como objetivo ajudar o povo a se desintoxicar do Egito, pois ainda havia muitas lembranças de lá.
4. As Palavras de Moisés ao povo de Israel nesse tempo eram para ajudá-los a tirar o Egito de dentro deles e levá-los a servir a Deus.
D. O ministério de Moisés era o de tirar o povo do Egito e levá-los a boa terra de Canaã. A luz do Novo Testamento, tirar os filhos de Deus do mundo e conduzi-los ao reino.
E. Uma Palavra de Advertência: Moisés foi fiel em toda casa do Senhor. Todavia, um item foi suficiente para que ele não entrasse na boa terra. Isso significa para nós, que um item pode nos tirar do reino. Portanto, a luz do quarto dia é fundamental para revelar os pequenos traços do Egito que ainda possam estar em nós. Que o Senhor nos ilumine (Dt 32:48-52; 34:4).
Conferência Internacional – Fevereiro de 2010
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO EM SUA MATURIDADE
Extrato da Mensagem 4 – O Ministério de Moisés
Leitura Bíblica: Hb 3:5
I. Aprendendo do ministério de adão:
A. As conseqüências do fracasso do ministério de Adão.
1. Estamos aprendendo a ser servos de Deus e por isso precisamos aprender de todos os ministérios passados. Quanto ao ministério de Adão, vimos que ele comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal porque ouviu a sua esposa. Ele foi expulso do jardim do Éden e perdeu a justiça, a gloria e a santidade de Deus. Ele perdeu a satisfação, a paz e a alegria de estar sempre em comunhão com Deus.
2. Caim, descendente de Adão que matou a seu irmão, foi expulso da presença de Deus e passou a buscar água e pasto de forma independente de Deus. Caim por sentir-se vazio e triste, passou a buscar formas de satisfazer sua subsistência, sua alegria e sua segurança, pois ficaram difíceis de serem alcançadas.
B. A reação de Adão após o fracasso de seu ministério.
1. Adão percebeu a sua debilidade e fragilidade quanto a viver sem Deus e lembrando-se do que tinha perdido no jardim do Edén invocou o nome do Senhor. Provavelmente ele orou a Deus falando de sua debilidade e incapacidade de viver sem Deus. Invocar o nome do Senhor foi uma reação espontânea de Adão. Começando por Adão, Sete e Enos o homem passou a invocar o Senhor (Gn 4: 26).
2. Na verdade, é Deus que supre as nossas necessidades de sustento, de alegria e de segurança. Por isso, devemos invocar o Senhor a fim de sermos supridos nestas questões.
C. Com o passar do tempo o homem começou a exaltar a si mesmo e a enaltecer o nome de homens como Ninrode (Gn 10:8-9).
1. Deus reagiu a isto e confundiu a língua dos homens, de tal forma que eles se espalharam por muitos lugares, tornando-se nômades (Gn 11: 1-9). Em seus vilarejos, eles criaram toda sorte de ídolos para os adorarem. Eles se tornaram idólatras.
II. Aprendendo do ministério de abraão:
A. Abraão é chamado de uma terra de ídolos e sua fé cresce pouco a pouco à medida que ouve a palavra do Senhor.
1. Deus foi até a Ur dos Caldeus e chamou a Abrão do meio dos que adoravam a ídolos a fim de que pudesse ir a uma terra que manava leite e mel.
2. Abraão saiu de Ur dos Caldeus, mas parou em Harã. Ur representava o mundo da religião; Harã representava o mundo do pecado, onde Abraão estacionou por um tempo. Deus precisou guiar Abrão mais uma vez a fim de ajudá-lo a crescer em sua fé.
3. Abrão foi crescendo em sua fé, e depois de ouvir mais uma vez o falar do Senhor em Si quem, edificou um altar e invocou o nome do Senhor (Gn 12: 6-8).
4. Quando Canaã passou por momentos de escassez e fome, Abraão, por não ter fé suficiente na palavra do Senhor, desceu para o Egito. Deus teve misericórdia de Abraão, falou-lhe novamente, e o fez voltar a Canaã. Em todas estas circunstâncias Deus teve a oportunidade de trabalhar em Abraão a fim de que sua fé aumentasse mais e mais.
5. O auge de sua fé foi a sua disposição para sacrificar Isaque no altar.
III. Aprendendo do ministério de moisés:
A. Os seus antecedentes:
1. Isaque, filho de Abraão, também pretendeu descer ao Egito, tendo sido impedido por Deus.
2. Foi com Jacó que todo o povo de Israel desceu ao Egito. Esta era uma terra muita rica e de nada precisavam. No Egito o povo de Israel se multiplicou e chegou a quase dois milhões de pessoas, permanecendo ali por quatrocentos anos, distantes de Deus, sem adorá-lo, e debaixo dos cuidados do povo egípcio. Mas, Deus, por ser cheio de misericórdia e de amor, preparou a ascensão de um Faraó que não conhecia a José e nem a seu povo.
3. Por causa disso, o povo de Israel sofreu bastante, trabalhou forçosamente, e foi levando a invocar o Senhor, rogando-lhe libertação. Nessa ocasião, faraó ordenou que todas as crianças de Israel que fossem do sexo masculino deveriam ser mortas. Moisés foi colocado por seus pais em um cesto, lançado em um rio, a fim de preservar-lhe a vida (Ex 2:2-5).
B. Os primeiros quarenta anos de Moisés no palácio de Faraó.
1. Moisés foi recolhido pela filha de Faraó e passou a ser tratado como filho e rei. Ele teve educação de rei (Ex 2 :6-10, At 7:20-22).
2. Moisés matou um hebreu enquanto exercia suas atividades no Egito, tendo que fugir para o deserto, privando-se de toda a vida luxuosa que desfrutava, das pessoas com quem convivia, relacionando-se somente com rebanhos (Hb 11:24-29).
C. Moisés foi instruído nas coisas do Egito e nos quarenta anos seguintes, todas as coisas que aprendeu de nada lhe valeram (At 7:3-34):
1. Deus não usa as nossas habilidades naturais, nem mesmo a nossa eloqüência. É necessário primeiro, sermos servos que passam pela experiência de morte e ressurreição a fim de que nossas habilidades sejam úteis para Deus.
2. Da travessia do povo de Israel pelo mar vermelho, também aprendemos que precisamos deixar tudo o que é natural.
3. Deus somente pode usar aqueles servos que aprendem a invocar o nome do Senhor e que possuem fé. Isso é que o aprendemos das experiências de Moisés e também de Abraão, Isaque e Jacó.
Posicionamento diante do Senhor
JOSUÉ
Talvez você tenha recebido um diagnostico terrível – atravesse o Jordão e para atravessar o Jordão é preciso se levantar, tomar uma postura.
A frase mais impactante do filho pródigo é:“Levantar-me-ei e irei ter com meu pai.”
O cair é do homem, o levantar é de Deus. Se você está morto espiritualmente, levanta-te hoje, reconcilia-te com o Senhor.
Atravesse o Jordão, porque o Senhor tem uma terra para você que mana leite e mel.
UM CORAÇÃO ADEQUADO PARA O SENHOR
PARABOLA DO SEMEADOR
“O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.” - João 6.63
Sendo assim, o coração é o “canal”, o meio pelo qual a palavra como espírito e vida chega até nós. Mas aí é que está o problema. Imagine se o “canal” estiver sujo. Ou obstruído. Ou até mesmo bloqueado. Quando nosso coração não está adequado, fica difícil recebermos um suprimento adequado de vida do Senhor. Leia (Mateus 13.3-8,18-23)
Existem 4 condições possíveis para o nosso coração:
1) A beira do Caminho
Este é um coração endurecido pelo trânsito do mundo, as preocupações com as coisas do dia-a-dia, o corre-corre do trabalho, a vida familiar, a confiança em si próprio, o sucesso profissional.
Uma semente tem dificuldade de germinar num solo duro e seco. Assim a semente não penetra e acaba sendo levada pelas enganações e distrações de Satanás.
INCAPACIDADE DE SUPORTAR TRIBULAÇÕES: Muitos perdem a semeadura de Deus porque não suportam tribulações. Só permanecem na presença do Senhor quando tudo está às “mil maravilhas”. Entretanto, ao decidirmos seguir a Cristo, teremos satanás como inimigo a nos resistir. O que é melhor? Enfrentá-lo e vencê-lo ou ser “amigo” dele? Quem quer servir a Deus tem que aprender a perseverar mesmo no calor das provas.
2) Rochoso
Este é um coração cheio de pedras ocultas. Por cima parece uma terra adequada, mas no fundo está lotado de pedras: pecados ocultos, problemas com irmãos, pensamentos impuros, iniqüidades. Neste solo não há como as raízes serem profundas e capazes de resistir. Elas ficam superficiais e enfraquecidas.
FALTA DE PROFUNDIDADE: O problema de muitos é a falta de profundidade com Deus. Recebem a palavra apenas ao nível das emoções, mas não se aprofundam e, devido a essa superficialidade, estão sempre vulneráveis. Se quisermos ver os frutos de Deus em nossa vida, temos que cultivar a vida cristã, cavar mais fundo através da oração, da leitura da palavra, da obediência no discipulado, da freqüência ao Grupo Eco e as reuniões gerais da igreja.
3) Entre os Espinhos
Este é um coração que está abafado pelas coisas do mundo e pela riqueza.
O mundo, o sistema que Satanás criou (João 16.11- “e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.”), para nos distrair e enganar, além de endurecer o nosso coração, também o cerca de espinhos: preocupações com as coisas comuns, moradia, alimentação, emprego, estudo, saúde, etc. Isto nos distrai bastante dos verdadeiros propósitos do Senhor para a nossa vida, sendo que estas preocupações acabam se transformando na fascinação pelas Riquezas, que na verdade é idolatria relacionada à Mamom, o deus das riquezas (Mateus 6.24- “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.).
FALTA DE ALIANÇA: “… Mas, saindo o sol, queimou-se e secou-se porque não tinha raiz (vs. 6)… Mas, não tendo raiz em si mesma, são de pouca duração…” – A raiz é o que fixa uma planta no solo, lhe dá estabilidade e lhe possibilita receber os nutrientes e a água que precisa. Isso fala de aliança com Deus e com a igreja (célula). Muitas pessoas não assumem compromisso, não criam raízes na casa do Senhor. Por qualquer motivo vão para o mundo ou para outra igreja porque não desenvolvem uma vida de aliança e assim, são como “fogo de palha” ou, como diz a palavra, “de pouca duração”.
4) Boa terra
Este é um coração adequado ao Senhor. Ele é puro (Mt 5.8 – “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”. ). Não há pedras e espinhos, mas apenas terra fofa e úmida preparada para o plantio da palavra como semente. É uma terra arada e preparada para que a vida do Senhor cresça e atinja todo o nosso ser. Assim poderemos expressá-lo e gerar frutos para ele.
Este é o desejo do Senhor, que tenhamos um coração limpo e puro, preparada para frutificar a 30, 60 e 100 por um. Quanto mais ela é plantada nos corações dos homens, maior será a colheita. “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma cousa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento” (1 Coríntios 3.6-7).
Isto se dá pelo plantio da semente adequada (a Divina Semente – 1 Jo 3.9 – “Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus”. ) e no solo adequada, toda a Terra será tomada para a grande colheita da volta do Senhor.
“Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu!” - Apocalipse 14.14-15
O Pai quer te abençoar, semeando em sua vida, porém, é necessário ter uma atitude de receber a semente, aprofundar sua busca ao Senhor, assumir uma aliança com Ele, sua igreja, o Grupo Eco e permitir que a Palavra mude seus conceitos. Tome hoje uma decisão ao lado de Jesus.
Portando seja disciplinado a fazer todas as manhãs a ORAÇÃO DE PLANTIO.
Plante a semente da: CONFIANÇA, ESPERANÇA, PACIÊNCIA, DO LOUVOR, DA GRATIDÃO. Plante sem se cansar a semente da CORAGEM, DA OUSADIA E
PERSEVERANÇA.
Plante SAÚDE, CURA E LIBERTAÇÃO, ainda que com lágrimas pois “OS QUE COM LAGRIMAS SEMEIAM , COM JÚBILO CEIFARÃO”.
Não aceite outros tipos de sementes como o joio, ou seja as ruins> DESÂNIMO, PREGUIÇA, MEDO, DECEPÇÃO, DEPRESSÃO, TRISTEZA, INCREDULIDADE,
NEGATIVIDADE, são algumas das sementes ruins que o maligno, o semeador de contendas, as escondidas, semeia em nossa mente objetivando trancar e perturbar nossa vida.
Vamos juntos, diáriamente, pela manhã fazermos a ORAÇÃO DE PLANTIO, e ao entardecer regarmos com oração de gera a boa semente plantada, repreendendo toda “ave de rapina” que queira roubar a semente.
E Jesus, aquele que começou a boa obra não descansará até ver sua vida triunfar sobre os problemas e assim derrotar todos seus inimigos.
PAZ